A atual crise da COVID trouxe desespero para diversos setores em nossa economia, da mesma forma para a popolução, e as projeções ainda não são tão otimistas.
Fonte: https://www.infomoney.com.br/economia/banco-mundial-projeta-queda-de-80-no-pib-do-brasil-em-2020/
Em um cenário econômico onde a taxa Selic chegou a míseros 2,25% até o período e com projeção de atingir a máxima de 4% ao final do ano.
Da mesma forma uma taxa de inflação muito baixa, oriunda de um menor nível de consumo.
Fonte: https://www.bcb.gov.br/
No início deste mês houve um aporte significativo na poupança e no tesouro direto, mais por cautela da população, com receio de um cenário econômico ainda pior do que o atual.
O fluxo de entrada atingiu um recorde de R$30,5 bilhões mas com um rendimento pífio, o que demonstra que a maioria da população está preocupada e adotando uma postura mais conservadora, mesmo com retornos menores.
O mesmo ocorre com a bolsa de valores, onde houve queda dos quase 120 mil pontos, para os 63 mil pontos em meio a crise.
Fonte: https://www.google.com.br/
Por outro lado, uma gama de pequenos investidores resolveram ampliar seus investimentos em modelos diferentes como as criptomoedas. Aproveitando o halving (redução das recompensas aos mineradores de criptomoedas, o que por consequência reduz sua oferta no mercado) do Bitcoin, com sua projeção de aumento do médio a longo prazo, muitos investidores resolveram arriscar neste mercado.
Fonte: https://forbes.com.br/negocios/2019/07/pequenos-investidores-retomam-o-interesse-no-bitcoin/
A projeção é de que o Bitcoin passe dos U$ 48k atuais para cerca de U$ 59k ao final do ano.
Dessa forma foram analisadas as médias dos três investimentos informados, destacando quais poderiam ser mais promissores até o final do ano:
Investimento - Retorno Projetado
Poupança: 2%
Tesouro Direto 6%
Criptomoedas: 20,41% - passando de U$ 49.000,00 para U$ 59.000,00
Bolsa de Valores: 58,73% - passando de 63 para 100 mil pontos
A segurança da poupança e do tesouro direto é ideal para os cenários de maiores turbulências. A poupança tem um acesso mais fácil, talvez por desconhecimento ou preguiça a maioria da população mantenha seu capital por lá. Já o tesouro direto tem um retorno maior mas é preciso realizar a aquisição através de uma intermediadora financeira.
As criptomoedas são produtos recentes de investimento, que ainda têm um futuro incerto, mas com rendimentos que podem ser muito promissores. Inclusive há modelos inovadores no mercado que não são tão arriscados e podem trazer retornos enormes aos seus investidores.
Já o investimento em bolsa de valores, seja na compra direta de ações ou através de fundos de investimentos, se mostra bastante promissor no médio prazo. Principalmente pelo preço baixo de ações de grandes empresas, muito pela saída dos investidores com receio das movimentações abruptas do mercado.
No meu ponto de vista, o cenário mais tendencioso a acontecer para o investidor mais ousado que busca sucesso em suas operações é a retirada de recursos neste momento da poupança ou do tesouro direto e o aporte na bolsa de valores, mesclando diversas ações promissoras.
O investidor poderá seguir três caminhos:
Após o investimento, deve ser aguardado até que o Ibovespa retorne aos 110/120 mil pontos, posteriormente deverá ocorrer uma nova migração dessa vez para os criptoativos, aproveitando o pós halving do Bitcoin.
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Forte abraço!
Felipe J. R. Ferreira
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