Quando ouvimos falar em queda nas ações da bolsa de valores sempre nos dá a impressão que estamos perdendo dinheiro, mas será que é correto afirmar isso?

Sim, parcialmente, pois quando há queda no preço das ações as empresas estão perdendo seu valor no mercado, as pessoas estão vendendo seus ativos e, com eles sendo desvalorizados, a tendência é de contínua queda até que chegue a um nível de preço aceitável, onde os investidores começam a entender as ações com um bom valor.

Quanto maior a oferta, menores os preços; conforme a demanda aumenta, o preço aumenta também, sempre no mesmo ciclo.

E porque afeta parcialmente as pessoas, será que alguém obtém retorno mesmo na queda nos preços dos ativos?

Exatamente, essa realidade não afeta a todos. Há muito investidor ganhando dinheiro com as oscilações de preços e principalmente quando eles seguem movimentos contrários.

Os Day Traders e principalmente os que trabalham com análise técnica, observando os gráficos e prevendo tendências, costumam utilizar as brechas e os alinhamentos com base nos movimentos históricos para comprar ou vender os seus ativos.

Quando há uma tendência de queda de preço eles lançam ordens de venda, com regras para que não percam dinheiro como o "stop loss" que é um limite de perda nessa variação e demais outros meios.

Acompanhando os pontos e linhas de tendências, eles voltam a investir quando o capital chega a um ponto limite, estabelecido com base nas mesmas análises, conhecido como ponto ou linha de resistência.


O trabalho maior é identificar onde estará esse ponto e estabelecer as regras, pois é nele que o gráfico inverte, fazendo com que o preço pegue o caminho contrário.

Os ganhos sempre ficam na diferença entre o preço de compra e venda, conhecido como "spread".

É muito similar ao que ocorre com as casas de câmbio, que compram por valores muito menores as moedas e revendem por valores muito maiores, pagando em torno de 6-10% a menos pelas aquisições das moedas e revendendo com as mesmas proporções, uma média de 10 a 20% de ganho nas operações.

Mas é claro que há algum grau de risco, imagine a moeda sofrer uma variação muito grande, diminuiria esse percentual de ganho, e até mesmo perda.

A vantagem da bolsa de valores é que as ações tendenciam sempre ao aumento de preço, porque mais e mais pessoas têm entrado na bolsa de valores e investido. Justamente porque os retornos que chegam a ser acima de 30% ao ano, são infinitamente maiores do que os rendimentos dos investimentos fixos, variando de 4 a 10% no máximo.

Ao longo prazo, as médias históricas demonstram que os rendimentos em ações têm sido promissores.

No Brasil menos de 2,5 milhões de pessoas investem na bolsa de valores, enquanto nos EUA mais de 200 milhões são investidores. Por lá antigamente a regra era guardar em torno de 4% para a aposentadoria, investindo periodicamente com retornos no aumento de preço das ações e no ganho de dividendos.

Com uma simulação simples, imagine investir R$ 200,00 mensais. Em trinta anos, na poupança o seu capital teria um retorno mensal de R$ 697,61.

Agora imagine investir na bolsa de valores, vamos pegar como exemplo o histórico do Ibovespa, que no ano 2000 estava valendo cerca de 15 mil pontos e vinte anos depois estava valendo 115 mil pontos, um aumento de 7,6x.


Fonte: Ibovespa


Esse aumento daria em torno de 660%, um retorno médio anual de 33,3%.

Em nosso mesmo exemplo, se mantida a média histórica de rendimento da bolsa de valores, os R$ 200,00 investidos mensalmente por trinta anos com uma taxa de 33,3%, o retorno mensal seria de R$ 1.481.448,23.

Parece absurdo mas não é, quem investiu há pelo menos 20 anos atrás hoje está milionário, rindo a toa. Nunca é tarde para começar!

Existem outros tipos de investimento que trazem bons retornos tanto na baixa quanto na alta do preço das ações, mas vou deixar para falar em outro post.


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Forte abraço!

Felipe J. R. Ferreira


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